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Título: Estabilidade de flocos de casca de manga obtidos por Drum Drying: isotermas de sorção, transição vítrea e cinética de reações
Autor(es): Antoniolli, Paula Ramos
Germer, Silvia Pimentel Marconi (Orientador)
Pós-graduação em Ciências e Tecnologia de Alimentos
Palavras-chave: Mangifera Indica L.
Subprodutos
Aditivos de processo
Propriedades físico-químicas
Nutrientes
Data do documento: 2021
Editor: Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital)
Resumo: O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de manga. Na industrialização, cerca de 50% da matéria-prima é perdida como resíduo. Esse subproduto tem alto valor nutricional e a secagem por cilindros rotativos (drum dryer) se apresenta como uma alternativa para o aproveitamento das cascas de manga. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo: estabelecer as condições críticas de armazenamento e determinar a cinética da degradação da qualidade no armazenamento em diferentes temperaturas, dos flocos de casca de manga obtidos por drum drying. Isotermas de sorção a 25°C e temperatura de transição vítrea (Tg) no equilíbrio, foram determinadas para formulações com e sem aditivos (5% amido de milho e 1% monoestearato de glicerila, b.s.) em diferentes atividades de água (0,11<aw<0,84). O modelo de GAB apresentou o melhor ajuste (R2 de aproximadamente 0,99) aos pontos experimentais das isotermas, com monocamada (Xm) de 0,0954 e 0,0826 g água/g para flocos sem e com aditivos, respectivamente. O modelo Gordon-Taylor foi utilizado, demonstrando o efeito plasticizante da água na temperatura de transição vítrea. O produto com aditivos foi acondicionado e armazenado de 4 a 12 meses, nas temperaturas de 20, 25 e 35°C (UR=55%). Periodicamente, foram avaliados: teor de vitamina C, cor instrumental, teores de carotenoides totais e β-caroteno. Durante o período, em diferentes etapas, foram avaliados teor de umidade, atividade de água, teor de fenólicos totais, capacidade antioxidante, diâmetro médio de partículas e morfologia. As reações de degradação da vitamina C e do parâmetro b*, responsável pela cor amarela característica da manga, foram ajustadas por modelos cinéticos de primeira e zero ordem, respectivamente. Os tempos de meia vida obtidos foram de 9 anos para a vitamina C e de 2 anos para o parâmetro b*. O teor de β-caroteno pode ser entendido como o limitante da vida útil do produto, devido ao menor tempo de meia-vida. O estudo indica que o produto obtido possui boa estabilidade, demonstrando ser uma alternativa para a incorporação de nutrientes em produtos alimentícios, e uma vida de prateleira comercial de aproximadamente 1 ano pode ser atribuída para o armazenamento a 25°C.
URI: http://repositorio.ital.sp.gov.br/jspui/handle/123456789/516
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